Notícia

Fundação ADFP - Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional

Projeto “Sem-Abrigo Zero”

Centro de Acolhimento Noturno para Sem-Abrigo de Coimbra

Depois das refeições e apoios noutras áreas, como a higiene ou o emprego, a Casa Dignidade, da Fundação ADFP, em maio de 2020 passou a proporcionar, também, dormida a pessoas sem-abrigo, durante a primeira fase da pandemia Covid.

Recentemente, respondendo a um apelo da Câmara Municipal de Coimbra, a Fundação ADFP alargou este acolhimento noturno desde janeiro de 2021.

O projeto “Sem-Abrigo Zero”, da ADFP, deu início em fevereiro de 2020 ao acolhimento noturno de pessoas em situação de sem-abrigo de Coimbra, com a colaboração direta da Câmara Municipal e do Centro Distrital Segurança Social, envolvendo todos os parceiros do NPISA.

Funcionou como apoio principalmente ao momento que se vivia “Pandemia COVID-19” e que estava no seu máximo exponencial para o que se conhecia da pandemia ao momento. Acolheu até ao final do ano cerca de 20 pessoas em situação de Sem Abrigo com o intuito de permitir que estivessem mais “resguardados” não tão vulneráveis à exposição de contágio, servindo ainda como “ponto de viragem na sua vida” enquanto podiam descansar num edifício com todas as condições de higiene e segurança era realizado um trabalho em rede e em equipa entre os gestores de caso e as entidades sociais e de saúde com o último objetivo de traçar um plano de vida conjunto com a pessoa.

Resultado de um novo protocolo e financiamento com a Câmara Municipal de Coimbra a Casa Dignidade, da Fundação ADFP, na primeira semana de janeiro de 2021 alargou o número de vagas para acolhimento noturno de pessoas em situação de sem-abrigo de Coimbra. No ano corrente já foram sinalizadas cerca de 40 pessoas para acolhimento, tendo já sido acolhidos 35. As pessoas em situação de pobreza extrema têm ainda direito ao jantar, a pequeno-almoço e a banho diário.

Tem sido realizado trabalho em rede com os vários “gestores de caso”, ligados a diversas instituições da cidade que apoiam este tipo de população, a fim de se traçar um plano individualizado com cada pessoa acolhida e auxiliar nas suas diversas necessidades, sejam elas sociais, saúde, alimentação e emprego.

A título de exemplo, a Fundação já empregou três dos utentes acolhidos.

A Fundação acredita que um trabalho conjunto das entidades públicas do Ministério da Saúde, do Trabalho e da Segurança Social, cooperando com a Câmara Municipal, coordenando o trabalho das instituições de solidariedade social, permitiria dar resposta a todas as pessoas em situação de sem abrigo tornando Coimbra a primeira cidade do país “sem abrigo zero”.