18 anos a inspirar o público, a formar novas gerações e a afirmar-se como uma das vozes mais singulares da música erudita, tem sido o lema da A Orquestra de Câmara Portuguesa (OCP) que celebrou a chegada à maioridade com música, criação e partilha no passado dia 13 de setembro. 

A comemoração integrou-se no Festival Internacional de Música de Câmara de Oeiras (FIMCO), que contou ainda com o Encontro Contemporâneo da Jovem Orquestra Portuguesa (JOP), reforçando o espírito de comunidade, partilha e criação artística que define a OCP.

O Festival abriu, no dia 27 de setembro, na sede da OCP em Algés, com um concerto intimista de Artur Pizarro e Solistas JOP, num alinhamento de rara beleza com obras de Anton Eberl e Ernst von Dohnányi.

Esta trajetória de quase duas décadas foi ilustrada com imagens e memórias que nos recordam o caminho percorrido, concertos, encontros e momentos inesquecíveis que marcaram a nossa história, com o lançamento do livro fotográfico de Bruno Vicente, testemunho da intensidade e essência do universo da OCP, imortalizando momentos de grande energia e sensibilidade. O lançamento foi acompanhado de um beberete com o apoio da Quinta do Monte d'Oiro proporcionando um momento de convívio entre público, músicos e o autor.

A noite trouxe ainda o concerto de Joana Reais, Mucio Sa e Ruca Rebordão, que levaram o público numa viagem sonora entre diferentes ritmos e estilos, do fado ao samba, da rumba ao jazz, num encontro marcado pela emoção e pela liberdade criativa.

O segundo dia encerrou o FIMCO, com “Dance first. Think later”, no Auditório Municipal Ruy de Carvalho, em Carnaxide: um concerto singular que juntou a OCP e a JOP com Barry Guy e Maya Homburger, numa dinâmica de exploração de novas possibilidades sonoras, num diálogo entre música escrita, improvisação e artes visuais, oferecendo ao público uma experiência artística profunda e transformadora.

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Agradecemos a todos os que se juntaram a nós nestes dois dias de celebração.

Levamos connosco a inspiração destes momentos e a certeza de que a música continua a unir-nos e a projetar-nos para o futuro.